19 agosto 2005

amor feinho (II)

quero um amor que ronque do meu lado
que me acarinhe com calos nas mãos.
que não prometa,
que seja real como a vida.

quero amor que caiba na minha mão
pra que eu possa pegar quando quiser.

quero um amor que ande do meu lado.
que me deseje noite sim, noite não,
dia sim, dia tb.

um amor sem ilusão, mas cheio de esperança.
sem contos, sem fadas.
um dia depois do outro.
eu quero amor feinho.



em homenagem à adélia prado que, na quarta-feira, conseguiu fazer com que eu me sentisse um pouco mais normal.

Um comentário:

Frederico Bernis disse...

Pra que você quer se sentir normal?