21 julho 2006

banho de banheira tem que ser morno


queria dizer sobre a intensidade das coisas. questionar, na verdade. sempre dei muito valor às pessoas intensas, 8 ou 80, extremas. sempre as achei interessantíssimas, envolventes. entretanto, os extremos deixam de fora um lado inteiro de coisas que têm seu lado bom.
de que me adianta ser sereno e bem-humorado se isso me faz achar tudo bom, me impedindo de melhorar?
ou ainda ser tão perfeccionista, se nada é bom o bastante, se não dá pra comprar um vestido de festa? assim, nunca poderia usar minhas calças justas com a bunda que tenho.
bem, talvez também eu só esteja querendo justificar minha mornice, tão relaxante...

3 comentários:

Vanessa Martins disse...

seja quente ou seja frio,não seja morno que eu te vomito!!!
..minha intensidade voraz ja me causou alguns problemas nessa vida..
sabe que ja ando pensando em amornar as coisas aqui por essas bandas?
beijo e belo blog!

Anônimo disse...

concordo com os banhos quentes... mas há que se tomar cuidado pra não se queimar.
apesar de, mesmo assim, ainda preferir queimaduras a compressas que amenizem a dor...
enfim, um dia a gente aprende...

O Mimeógrafo Pisca-Pisca disse...

Quando somos 8 ou 80, desprezamos o 36. E o 36 é um número tão bacana. É um número gentil, agrada tanto os seguidores do 8, quanto a turma do 80. É um número tão legal que está sempre no meio, é o centro das atenções. É um fator de atração. Se não fosse ele o 8 viraria zero e 80 se perderia nos milhões.

Mas concordo que algumas coisas precisam da temperatura certa.
Café quente como o sexo.
Amor morno como o abraço.
Hálito frio como sorvete de limão.
Um palavrão, quente como um tapa.
Um elogio, morno como um afago.
Rancores antigos, congelados no passado.