31 maio 2006

royal blood


estive ensaiando escrever para fazê-lo depois de fechar alguns pensamentos a respeito de umas questões um tanto abertas na minha cabeça. mas acho também que certas coisas só fazem sentido em horas corretas. e talvez as conclusões nem cheguem. a urgência da hora também ajuda.

apesar de os últimos tempos terem sido mais de calmaria e os sentidos estarem um tanto cansados dos jogos, alguns acontecimentos saltam aos olhos e fazem a cabeça funcionar para as velhas questões. (como vêem, esse é um post "bem cabeça de mulher mesmo")

esses acontecimentos têm a ver com a nobreza que a mulher costuma enxergar o mundo. como cada fato tem seu lugar, sua hora, sua riqueza. como um caso típico nesse mundo de sempre se torna especial e ganha nuances de grande aprendizado, de grande história, de definitivo.

e não só os olhos são nobres, mas as atitudes também tentam ser. para que a superação venha logo ou que se possa ser alguém melhor... não importa. busca-se a nobreza nas atitudes. para si e para o outro.

se é uma virtude. ainda não sei e não sei se me interessa. mas também não acho que deva mudar. faz admirar e estar orgulhosa. isso basta.

quanto aos quebra-cabeças, ficam para um outro post, uma outra data menos nobre que essa.

Um comentário:

O Mimeógrafo Pisca-Pisca disse...

esse post é bem cabeça de mulher mesmo. E me dei conta como minha mente é masculina mesmo. Li várias postagens suas e não tiro da cabeça uma frase que li logo no primeiro post...
"...nunca poderia usar minhas calças justas com a bunda que tenho."

Salve a sabedoria da mulher que se sabe mulher!