30 outubro 2006

30 segundos de amostra feminina


"nega, vou pra casa. nos falamos depois. beijo."

vou ligar. vou perguntar como foi. por que ele não vem. por que não ligou. mas e aí? nos falamos depois... depois quando? falou que nos falávamos depois. fa-lá-va-mos. não agora. por isso mandou mensagem. senão tinha ligado. pra falar. ok! posso responder a mensagem. mas não foi uma pergunta. mensagem informativa. "vou pra casa" pontos finais... vou responder o quê? que concordo ou que aceito, que entendo? e se minha resposta fosse diferente? faz diferença pra você, meu bem? se não queria que você fosse pra casa? você desligaria o telefone e eu continuaria contrariada?
ok! pode ir pra casa. nos falamos depois. volto aqui pros meus detalhes de banheiro. "aceito os subterfúgios que me cabem"... lembro-me do legado. pensa simples. vamos nos falar depois. outro beijo.

29 outubro 2006

a mamãe nem pediu


genro é algo complicado. porque nos sonhos das mães mais cuidadosas e amorosas e compreensíveis, que já se casaram e já escolheram, os possíveis futuros maridos das filhas são o objeto do julgamento. difícil, né?! mesmo quando nem há apresentação.

uhhhh!!! carreirista, engenheiro, contratado e disputado por muiltinacionais...
analista de sistemas, descolado, frango do pescoço pelado???
arquitetinho promissor, rostinho bonito, anjo da sogrinha...
advogado, ternos e gravatas, ticket refeição de R$12,50???
funcionário do banco do brasil, residente de espera (o q mesmo?)
administrador. futuro consultor. empregado com o papai...
bancário gerente, casa própria, carro pago, metade de gente!

barrigas, cervejas, ligações a cobrar, chifres, brochas, ex-namoradas, motos sem gasolina, ônibus até o fim do mundo, desculpas.

bem, ele usa drogas, não tem residência fixa e faz xixi de porta aberta! bem, uma multinacional acredita nele... isso vale, mamãe?